Por que as populações flutuam erraticamente?: tantos e tão poucos... e suas implicações no manejo integrado de pragas
Hickel, Eduardo RodriguesHickel, Gabriel RodriguesVilela, Evaldo FerreiraSouza, Og Francisco Fonseca deMiramontes, Octavio
Desvendar os intrigantes processos que levam o número de indivíduos de uma população a oscilar ao longo do tempo tem sido um dos grandes desafios dos ecólogos. A busca desta informação é crucial para o desenvolvimento de modelos matemáticos que permitam prever a época e intensidade das oscilações. No caso de pragas agrícolas, esta previsão pode resultar em estratégias de controle mais adequadas. Diversas hipóteses têm sido propostas e várias delas permitem a elaboração de modelos de previsão satisfatórios, porém com resultados por vezes paradoxalmente opostos. Uma característica peculiar destes modelos é que, apesar de serem fundamentados por fenômenos naturais, como a dependência de densidade, soluções caóticas, multiperiódicas e periódicas podem ser obtidas com a manipulação dos valores dos parâmetros. Ainda mais instigante é o comportamento com escalamento no domínio de freqüências, que tornam estes processos similares a outros fenômenos naturais completamente distintos, porém pertencentes à mesma classe universal.
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