Patogenicidade e observações histopatológicas de frangos de corte infectados experimentalmente com isolados de Eimeria tenella, E. acervulina e E. maxima
Zulpo, Dauton LuizPeretti, JaidsonOno, Leandro MorteanLonghi, ElaineOliveira, Marcos RGuimarães, Ivens GomesHeadley, Selwyn ArlingtonGuimarães Junior, José da SilvaGarcia, João Luis
A coccidiose aviária é uma das principais causas de perdas econômicas na avicultura de corte. Considerando isto, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a patogenicidade de cepas de Eimeria tenella, E. acervulina e E. maxima em aves de corte de uso comercial. Para tanto, 39 pintinhos tipo corte com um dia de idade, não vacinados para coccidiose, foram utilizados neste experimento. No 14° dia do experimento, os grupos foram infectadas com 2 x 104 oocistos esporulados de E. tenella (G1, n=10), E. acervulina (G2, n=10) e E. maxima (G3, n=10). Um grupo com nove aves (G4) serviu como grupo controle não infectado. Todos os animais foram eutanasiados com 21 dias de idade (7 dias pós-infecção). O período pré-patente (PPP) nos grupos G1 e G3 foi de sete dias, quando excretaram 52.000 e 8.000 oocistos/g de fezes, respectivamente; no entanto, o grupo infectado com E. acervulina (G2) apresentou um PPP de 5 dias. Não foram verificadas diferenças estatísticas quanto ao ganho de peso vivo (G1=182.7±63.4; G2=145.2±51.0; G3=183.3±56.8; e G4=211.5±89.0, p>0.10). Os escores de lesão foram determinados para cada grupo G1(1.3±0.48, escores 1(n=7) e 2(n=3)), G2 (0.4±0.52, escores 0(n=6), 1(n=4)), e G3 (1.1±0.99, escores 0(n=4), 1(n=1) e 2(n=5)). Considerando todos os grupos infectados (G1, G2 e G4) nenhum mostrou escore maior que 2. As lesões histopatológicas induzidas por estas cepas foram compatíveis com aquelas descritas por infecção por Eimeria spp.
Texto completo