VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 451-458

Efeitos de baixas doses de cloprostenol via intramuscular ou submucosavulvar na indução do estro e taxas de prenhez em vacas Nelore

George Mungai Chacur, MarceloTiago Ferreira Aurélio, PauloScalon Júnior, OrivaldoInague, LeandroFernando Scalon, Luisdo Nascimento Kronka, Sérgio

O presente estudo teve o objetivo de comparar os efeitos de baixas doses de cloprostenol na via intramuscular (IM) ou submucosavulvar (SMV) na detecção do estro e taxas de prenhez em vacas Nelore. Utilizou-se 100 vacas Nelore cíclicas com condição de escore corporal (CEC 3,5) na escala de 1 a 5 (Radostitis; Blood, 1986) com 170±11 dias pós-parto. As fêmeas foram divididas aleatoriamente em cinco grupos (N=20) G1 a G5 e tratadas com cloprostenol (CiosinÒ) no dia zero (D0) e no dia 11 (D11) se não detectada em estro. As vacas foram injetadas com 500mg IM (G1), 250mg IM (G2), 125mg IM (G3), 250mg SMV (G4) e 125mg SMV (G5). O estro foi observado duas vezes por dia e as fêmeas inseminadas artificialmente 12 horas após a detecção do mesmo. Não houve diferença estatística entre grupos (P > 0,80) na indução do estro (intervalo em horas: primeira injeção estro): 16/20 96,00 h (G1), 13/20 90,42 h (G2), 10/20 84,45 h (G3), 15/20 87,86 h (G4), 12/20 81,25 h (G5) e para a segunda injeção (P > 0,10): 4/20 67,50 h (G1), 7/20 85,50 h (G2), 10/20 57,00 h (G3), 5/20 70,60 h (G4), 8/20 60,00 h (G5).  Não houve diferença significativa (0,65ns) entre grupos para as taxas de prenhez: 40% (G1), 45% (G2), 50% (G3), 40% (G4) e 40% (G5). Os resultados demonstram que os tratamentos com baixas doses de cloprostenol intramuscular ou submucosavulvar podem ser usados na indução do

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