Qualidade da carne de cordeiros Pantaneiros de diferentes pesos corporais
Hirata, Adriana Sathie OzakiFernandes, Alexandre Rodrigo MendesFuzikawa, Ingrid Harumi de SouzaVargas Junior, Fernando Miranda deRicardo, Hélio de AlmeidaCardoso, Claudia Andréa LimaAlves, Luis Gustavo CastroZagonel, Natássia Gabriela Targanski
Objetivou-se avaliar a qualidade da carne de cordeiros Pantaneiros terminados em confinamento e abatidos com diferentes pesos corporais (15, 20, 25 30 e 35 kg). Foram utilizados 45 cordeiros Pantaneiros, machos, não castrados, distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado, com cinco tratamentos e nove repetições. Os animais foram alojados em baias individuais e abatidos quando atingiram os pesos pré-determinados. Para as análises instrumentais e centesimais, foram utilizados os músculos Semimembranosus, Longissimus lumborum, Gluteobiceps e Triceps brachii, enquanto que apenas o Longissimus lumborum foi utilizado para análise de perfil de ácidos graxos. Os diferentes pesos corporais influenciaram no pH final da carne, mas este se manteve ainda dentro do valor recomendado; porém, a elevação do peso corporal dos cordeiros, aumentou a capacidade de retenção de água (CRA), o índice de vermelho (a*) e os teores de lipídeos da carne, deixando-a mais macia, porém, menos luminosa e úmida. O maior peso corporal levou a um maior teor de ácidos graxos saturados (AGS), redução nos teores de ácidos graxos monoinsaturados (AGMI) e poli-insaturados (AGPI), aumento da hipercolesterolemia (H) e dos índices de aterogenicidade (IA) e trombogenicidade (IT). Portanto, concluiu-se que a carne de cordeiros abatidos com menor peso corporal apresentou melhor qualidade nutricional, tornando-a mais adequada ao consumo humano.(AU)
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