Interceptação luminosa, características químicas e produtivas do capim-elefante submetido a diferentes intervalos de corte
Sânches, Sâmara Stainy CardosoRodrigues, Rosane CláudiaAraújo, Ricardo Alves deCosta, Clésio dos SantosSantos, Franscisco Naysson de SousaCastro, Francisco Martins deShigaki, FranciroseAraújo, Ivo Guilherme Ribeiro deSilva, Ivone Rodrigues daAraújo, Jocélio dos Santos
Objetivou-se avaliar a interceptação luminosa (%IL), índice de área foliar (IAF), as características produtivas e químicas do capim-elefante (Pennisetum purpureum Schum) sob diferentes frequências de corte (30, 45, 60, 75 e 90 dias após o corte). Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, com cinco repetições e cinco tratamentos (frequências de corte). A composição química foi analisada em arranjo fatorial 2x5 (duas frações: folha e colmo e cinco frequências de corte). O padrão de variação da IL e IAF em função das frequências de corte foi de ordem crescente. Os máximos valores de IL e IAF ocorreram aos 75 e 90 dias de corte com 98,46 %; 98,72% (%IL) e 7,08; 8,10 (IAF), respectivamente. Houve efeito das frequências de corte para a produção total de forragem, produção de folhas, produção de colmo, material morto, perfilhos vivos, perfilhos mortos e altura. Apenas a relação folha/colmo não foi influenciada (P > 0,05) pelos fatores estudados. As frequências de corte influenciaram (P < 0,05) a composição química, onde a diminuição da frequência aumentou significativamente os teores de matéria seca, fibra em detergente neutro, fibra em detergente ácido, celulose e cinzas nas duas frações avaliadas (folha e colmo), já o teor de proteína bruta apresentou queda a partir do momento que aumentou as frequências de corte. O Índice de área foliar, as características produtivas e químicas do capim-elefante são influenciadas pelo aumento na frequência de corte. O corte do capim aos 60 dias implica em um ponto ótimo de produção e qualidade.(AU)
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