AGLUTININAS ANTI-LEPTOSPIRAS EM DOADORES DE SANGUE
Langoni, HelioSorayaSorayaSorayaSorayaCristina Baldini Peruca, LucianaBaldini Lucheis, SimoneDeffune, Elenice
RESUMO Amostras de soro de 450 doadores de sangue do Hemocentro do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu UNESP foram submetidas à prova de Soroaglutinação Microscópica (SAM) para leptospirose, tendo-se encontrado apenas seis amostras reagentes (1,33%), apresentando título 100, sendo duas para o sorovar Icterohaemorrhagiae (33,3%) e quatro para o Panamá (66,7%). A análise do questionário epidemiológico aplicado aos doadores revelou que: 54,6% dos doadores mantinham contato com animais, seja na atividade laboral ou com seus animais de estimação, principalmente cães e gatos; 51,8% relataram a presença de ratos no domicílio em algum momento; 51,8% não tinham o hábito de ferver ou filtrar a água antes do consumo; 39,2% frequentavam lagoas, riachos e/ou cachoeiras; 18,2% não contavam com rede de água e esgoto, nem coleta de lixo no bairro; 8,4% não tinham o hábito de lavar as mãos após manusear animais; 5,6% residiam em locais onde ocorriam frequentemente enchentes e 4,2% não tinham o costume de lavar os alimentos antes de consumi-los. Apesar da baixa soroprevalência, verifica-se a importância da associação de fatores epidemiológicos que mostram a necessidade de atividades de educação em saúde relacionadas principalmente aos fatores do meio ambiente como fatores de risco para a transmissão da leptospirose ao homem. Palavras-chave: leptospirose, doadores de
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